domingo, 25 de abril de 2010

avisos rápidos

- Estamos bem. O "abandono" do blog foi motivado pela correria total nos últimos dias e a dificuldade para encontrar acesso à Internet.

- Estamos na Jamaica, em Ocho Rios.

- Para quem quer dicas mais concretas sobre esses destinos: quando estivermos no Brasil, prometemos preencher o blog com as dicas. Preços, horários, hotéis, enfim, essas coisas bem úteis para quem estiver planejando esse tipo de viagem.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Glub! Glub!

Chegamos a Veracruz às 6h de segunda-feira (19). A cidade, localizada no Golfo do México, foi fundada pelo conquistador espanhol Hernán Cortez. Foi daqui que ele rumou com sua tropa para a capital azteca Tenochtitlán (atual Cidade do México).

No entanto, não colocamos Veracruz no roteiro por conta dessa importância. Na verdade, o que mais me chamou atenção desta cidade costeira foi o Aquário de Veracruz, um museu de vida aquática extremamente impressionante. Para quem nunca viu um museu desse tipo (como era o nosso caso), vale muito a pena. Não sei se há algo parecido no Brasil. No entanto, sou apaixonado pela vida aquática (tenho um aquário singelo de 225 litros em casa). Portanto, conhecer o maior da América Latina era minha obsessão!

Chegamos ao local às 8h. Como só abre às 10h, resolvemos tomar um café da manhã em um dos vários cafés da orla. O sono era terrível, mas ao entrar no museu nem parecíamos estar cansados.  Primeiro, conhecemos algumas tartarugas, das mais diversas partes do planeta.

A segunda sala é reservada aos peixes de água doce. Eles deram inclusive uma boa atenção aos animais de rios brasileiros, como pacu e piranha, além de outros da Floresta Amazônica. O tamanho dos bichos também é de impressionar. Dá um ótimo filé, digno das histórias de pescador!



O museu tem diversas outras salas. Há uma com um aquário circular e você fica no meio vendo os tubarões andando em círculos. Há também crustáceos (lagostas) e moluscos (polvos). Mas o que nos chamou a atenção mesmo foi a presença das medusas, que eles mesmo criam em cativeiros. Para fechar com chave de ouro, tivemos a oportunidade de ver alguns dos funcionários dando sardinhas aos golfinhos, que, para agradecer, pulavam do tanque dando piruetas. Ah, tem também uma espécie de marmota aquática que foi a coisa mais engraçada que vimos. Enfim, foi fantástico e realmente valeu a pena termos alterado todo o nosso trajeto só para conhecer o Aquário de Veracruz.


Para finalizar o passeio, no mesmo centro onde fica o Aquário, há um Museu de Cera. Como nunca tínhamos visto um, foi interessante entrar. Claro, o Chaves estava lá, assim como outras personalidades mexicanas e mundiais. Só ficamos chateados com a imitação do Pelé. O único brasileiro retratado no local ficou péssimo.

"She love's you yeaaahhhh, yeahhhh, yeaaahhh!"

Hoje, no começo da noite, embarcamos para Merida. A viagem poderia ser tranquila, mas não será. Isso porque faremos conexão na Cidade do México. Começaremos a nossa última parte da viagem pelo México. Será o fim das ruínas e o início da viagem pelo Caribe. Afinal, está na hora de descansar os pés...

VULCÕES - Vimos alguns durante o voo, ao passarmos pela região de Puebla. Valeu a pena.

Vulcão nas proximidades de Puebla

Por volta das 23h, descemos em Merida. A cidade é lindinha e o Hostal El Jardin, já reservado, foi uma grata surpresa. Um quarto limpo e grande em uma casinha bem simpática, assim como a dona, a Elsy. Fomos atendidos pela amiga dela Peggy, uma holandesa que está passando uns meses na cidade. Pena que ficamos ali só uma noite!

Ah, Oaxaca...

O segundo e último dia de Acapulco foi dividido entre a praia de Hornos (a uma quadra do hotel) e as lojinhas da Avenida Costera. Sem compras, só mesmo para passar o tempo. Como viajaríamos às 18h e o check-out era às 12h, deixamos as mochilas na recepção do hotel. O dia estava quente pra caramba!

Bem, em resumo, a decepção com Acapulco foi grande. Especialmente quando conhecemos a cidade seguinte, Oaxaca. A viagem até lá foi meio trash. O ônibus da Estrella de Oro tinha descanso para pernas, água e banheiros feminino e masculino. Bem confortável. Mas parava toda hora e a viagem durou quase 12 horas! Como já dissemos aqui, nao houve escolha. É a única opção de empresa e horário para quem sai de Acapulco. Chegamos a Oaxaca por volta das 5h e optamos por dar um tempo na rodoviária até amanhecer – como não tínhamos reserva, seria mais fácil para buscar albergues ou hotéis.

Sugestão do guia Lonely Planet, o Hostal Pochón estava lotado. A pé mesmo, chegamos ao Hostal Casa Angél. E foi uma surpresa agradável. Apesar de os banheiros serem compartilhados, são limpíssimos. Os quartos também. Ficamos com um de três camas, mas só para nós dois, por 350 pesos a diária.

Melhor era nem dormir, para não perder o pique. Assim fizemos. Passamos o dia batendo perna pela cidade, que é linda, super estruturada para turistas, com moradores muito hospitaleiros. Logo vimos que dois dias em Oaxaca seria pouco e que poderíamos ter deixado Acapulco de lado para chegar antes a Oaxaca. Mas, enfim, só passando pelos perrengues para descobrir essas coisas.

A cidade tem muito artesanato, mercados de comida e produtos diversos, além de ser a capital do estado que produz o mezcal (uma espécie de tequila). O movimento gira em torno do Zócalo, a praça da Catedral. Lá se encontra de tudo e todos. Antes do almoço, fomos ao Museu do antigo Palácio do Governador. É altamente interativo e aborda diversos temas relacionados ao México e a Oaxaca, além de salas sobre ciência, geografia, linguística, entre outros assuntos.

No final da tarde, presenciamos uma manifestação a favor de Cuba e, à noite, uma festividade que ocorre duas vezes por mês e homenageia os turistas que estão na região. São oferecidas doses de mezcal e velas para carregar em meio às músicas e às dancas. Divertidíssimo.
Eu no canto direito, literalmente, segurando vela!
Foto: Jorge de Castro

Monte Alban e Mitla - continua...
Monte Albán, nos arredores de Oaxaca
Foto: Marina Mercante


El Tule, uma árvore de 2.000 anos de idade - continua...
El Tule
Foto: Marina Mercante

sábado, 17 de abril de 2010

Acapulllllllllllco

Depois de uma viagem de cinco horas pela empresa Estrella de Oro, amanhecemos a quinta-feira (15) em Acapulco, na costa do Pacífico. Um taxista queria 50 pesos para nos levar à Avenida Costera, onde há diversos hotéis. Fechamos por 20, mas tivemos de aguentar uma pressao considerável depois – ele insistia em nos oferecer uma "ajuda" para encontrar a hospedagem e garantia conseguir melhores preços. Optamos pela desconfiança, pois os guias, como o Michelin, alertam para esse tipo de situação na cidade: taxistas querendo se aproveitar dos turistas.

Enfim, fizemos um acordo para entrar às 7h no Hotel Bali-Hai. A diária saiu um pouco salgada: 1.166 pesos. E, definitivamente, não vale o quanto pesa. Os quartos são grandes e as camas confortáveis, mas pecam pela falta de limpeza. As áreas em comum, com piscinas, são bem decoradas, mas ficam especialmente lotadas nos finais de semana. Acapulco é, em resumo, um balneário para a elite mexicana e para muitos estadunidenses. Em decadência, a cidade se esforça por parecer norte-americana. E a tensão relativa aos casos de violência paira no ar a todo momento.

Apesar disso, as praias são bem bonitas. A Quebrada oferece dois espetáculos todos os dias, ao cair da tarde: um belíssimo pôr-do-sol e o salto no mar de alguns jovens da cidade.

Dica para comer: Restaurante 100% Natural, na Av. Costera. Atendimento e comida excelentes!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Veneza mexicana

Último dia de Cidade do México. Cedo, saímos do albergue já com os mochilões nas costas e deixamos as bagagens em um guarda-volumes do Terminal Sul, onde pegaremos o ônibus para Acapulco. Aqui há quatro terminais (os pontos cardeais). De lá, fomos a Xochimilco, bairro onde existem os embarcaderos da chamada Veneza Mexicana – são barcos que fazem um passeio (o nosso durou uma hora) no lago de mesmo nome do bairro. É que, antes da chegada dos espanhois, os astecas viviam aqui em uma ilha. Quando os europeus vieram, trataram de aterrar tudo. Na verdade, quase tudo. Parte do que sobrou está em Xochimilco.

O esquema é bem turístico. Para ir ao local, é preciso descer na estação Tasqueña e pegar mais 17 estações no Tren Ligero. Como parecíamos os únicos visitantes do lugar, um cara que se passou por agente de turismo oficial quis cobrar 140 pesos por pessoa. Pedimos para que esse preço fosse para o casal. Depois de uma certa negociação, deu certo. Mas na saída descobrimos que o preço oficial era exatamente o que pagamos e o cara queria cobrar o dobro... Enfim, mas o passeio foi legal, pois estava bem tranquilo.

Xochimilco
Foto: Jorge de Castro

De lá, um táxi nos levou ao bairro de Coyoacán. O objetivo era conhecer o Museu Casa de León Trotsky. E valeu muito a pena. Conta a história do comunista que, com a ajuda de artistas como Frida Khalo e Diego Rivera, entre outros, se exilou no México em 1937 e foi assassinado por um stalinista em 1940, dentro da própria casa.

De táxi voltamos à estação mais próxima (Coyoacán) e pegamos metrô ao estádio Azteca, onde assistiremos, hoje à noite, América x Pumas. Clássico local pelo Torneio Nacional.

O JOGO
Para ser perfeito, faltou um golzinho! Enfim, apesar do 0 x 0 no placar final, foi ótimo conhecer o estádio (que lembra a Bombonera, em Buenos Aires, pois é bem alto). As torcidas conviveram pacificamente e a segurança estava reforçada. Para entrarmos, passamos por duas revistas. Aliás, não se permite a entrada com mochilas nem cintos. Deixamos a nossa em um guarda-volumes em frente aos portões (10 pesos). Eu entrei com minha pochete da máquina fotográfica.

Na volta, para fugirmos do tumulto, saímos cinco minutos antes do término do jogo. Vimos policiais por toda a parte, inclusive em todas as estações do Tren Ligero, até a estação Tasqueña, onde fica o Terminal Sur.

Jorge: Acreditamos que o jogo foi fraco porque muitos titulares estavam cedidos à seleção azteca (é assim que eles chamam a seleção mexicana). Refrigerante nao é caro: 20 pesos, uma Coca de 600ml, mas a cerveja... 60 pesos (duas long necks em um copo plástico).

Ainda assim, ver o estádio que teve o privilégio de hospedar os dois dos maiores craques do futebol mundial (Pelé e Maradona, nesta ordem, claro!) não tem preço! Fiquei imaginando exatamente o lugar onde o atleta do século deu a cabeçada fulminante para marcar o primeiro gol em 70. Estávamos perto da baliza onde o Brasil atacou no segundo tempo e, portanto, fiquei imaginando também aquela roladinha que o Pelé deu para o Carlos Alberto, sacramentando a goleada em cima da Itália. Definitivamente foi uma sensação única. Para aqueles que forem à capital mexicana, conheçam o estádio também em um dia que não tem jogo. Eles permitem fazer visitas. Como tínhamos reservado para ir no dia do clássico, as visitas estavam suspensas naquele dia!

Museu de Antropologia

Nesta terça-feira, decidimos voltar ao Museu Nacional de Antropologia. Tínhamos ido no domingo, mas o lugar é gigante, além de ser sensacional. Os mexicanos fizeram um excelente trabalho de catalogação e a quantidade de artefatos dos povos indígenas é realmente incrível. Um prato cheio para antropólogos e amantes da História (principalmente a americana).

Chegar ao museu é tarefa fácil. Do Zócalo, basta pegar um metrô, que é superbarato (3 pesos). O metrô da Cidade do México, aliás, é infinitamente maior do que o paulista. Com sete linhas, é o terceiro maior do mundo em número de passageiros. A estação mais próxima ao museu chama-se Auditório.

O ingresso custa 51 pesos (menos de R$ 10). Nossa dica é ir lá em dois dias, se possível. Como há muita informação, o visitante pode se cansar caso queira visitar as onze salas de uma só vez. Nós fomos em dois dias e não conseguimos conhecer tudo, infelizmente.


A sala principal é destinada ao povo asteca. Lá, pode-se ver a grande pedra do sol (que muitos chamam erroneamente de Calendário Asteca). A figura central com a língua de fora é a representação do Deus Sol. Em volta dela há quatro figuras quadradas que seriam outros quatro sóis (que representariam as eras antes da chegada do homem). No anel mais externo, há 20 figuras quadriculares. Essas significariam os dias do mês. No calendário deles, o ano teria 18 meses de 20 dias, totalizando igualmente os 365 dias ocidentais. Fantástico, não?



Além da sala azteca, há a de Teotihuacán e Talapa, com uns totens gigantes e bem cuidados. A sala maia também é de deixar o queixo caído. Para se ter uma ideia, os maias tinham um alto conhecimento de astronomia, engenharia e matemática. Eles já conheciam o zero (enquanto os europeus só dominaram esse marco no contato com os árabes) e também sabiam precisar a chegada dos eclipses.

Outra sala de destaque é a da civilização americana, onde são mostradas as migrações do homem para a América (através do estreito de Bering e pelo Oceano Pacífico, por meio de inúmeras ilhas). A quantidade de fósseis e outros materiais é enorme. Outra coisa que permite aos antropólogos e arqueólogos precisar qual povo habitou tal região sao as cerâmicas. Cada povo pré-colombiano que viveu no México tinha um jeito peculiar de produzir suas cerâmicas.

Bem, depois de passear pelo museu, voltamos ao centro da cidade. Almoçamos perto do Mercado de Artesanato e tiramos o restante da tarde para fazer compras. No Zócalo há inúmeras lojas onde se vendem prata, ouro, óculos de sol e máquinas fotográficas. Alguns desses objetos são bem mais baratos que no Brasil...

terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um dia nas ruínas

Houve uma primeira mudança de roteiro. Pensávamos em conhecer um vulcão em Puebla, cidade próxima daqui. No entanto, ficaremos pela capital mesmo. Hoje conhecemos as ruínas de Teotihuacán. É um passeio que também dispensa tour, desde que haja disposição para andar. Do albergue, caminhamos cinco quadras até a Avenida Lázaro Cárdenas. Lá, um trolebus nos levou ao Terminal Norte, de onde saem ônibus (35 pesos) de 15 em 15 minutos para as pirâmides. Aproveitamos para comprar as passagens para Acapulco, para onde partiremos depois de amanhã.

O trajeto a Teotihuacán dura cerca de uma hora e a entrada custa 51 pesos por pessoa. Ao chegarmos, havia sol forte. Mas logo após o almoço começou a chover! O jeito foi comprar capas de chuva (12,5 pesos) nas lojinhas de artesanato da entrada. Contratamos um guia no local. Ele cobrou 350 pesos, mas como levamos pouco dinheiro, fizemos um acordo. Pagamos 200 para que ele explicasse uma parte; as pirâmides, subiríamos sozinhos. O guia explicou super bem, valeu a pena.

Durante a caminhada a chuva parou. Assim, pudemos tirar fotografias da parte principal – as pirâmides da Lua e do Sol. A subida deve ser nessa ordem, pois, segundo a cultura teotihuacana, deixamos as nossas energias negativas no templo da Lua e recarregamos no templo do Sol, que, para eles, significava a vida em sua plenitude.
Imagem mais famosa de Teotihuacán (ao fundo, a Pirâmide do Sol)
Foto: Marina Mercante

La Ciudad de Mexico

O primeiro dia na Cidade do México começou ainda no aeroporto. Cansados de um dia inteiro no Panamá, tivemos que esperar ainda uma hora para que a Polícia Federal vasculhasse todas as malas. Na verdade, são os cachorros que pisam e farejam cada uma das malas. Parece que o procedimento é comum em todo os voos que vêm do sul da América. Depois, um táxi até o centro nos custou 185 pesos (+- R$ 30). O trajeto até o hostel Mundo Joven Catedral demorou cerca de 30 minutos.

Por conta do cansaço, dormimos até mais tarde e, às 11h, começamos um passeio pelo Zócalo (praça central). Lá, estão o Palácio do Governo, a Catedral Metropolitana e outros cartões postais da cidade. Coincidiu de estarmos ali no segundo domingo de Páscoa e a praça estava lotada. Por causa dessa data, haviam apresentações folclóricas interessantes, mescladas com ornamentações católicas (coisas que acontecem no México, país que carrega a cultura ancestral e a mistura com o cristianismo, fruto da exploração espanhola).


Ritual que combina trajes pré-colombianos com imagens católicas
Foto: Jorge de Castro


A Catedral é uma igreja enorme que ocupa um quarteirão. Por conta da festividade, a missa estava sendo televisionada e foi ministrada pelo arcebispo do país, coisa chique (não vimos a missa, apenas a entrada do sacerdote. Tudo pela velha "experiência antropológica válida").

Nosso almoço, claro, foi comida típica. Conhecemos a Soubornnes, rede famosa que existe desde o início do século passado. Comemos pollo (frango) e tomamos suco. No final, a conta saiu 220 pesos para os dois (cerca de R$ 35).

A cinco quadras do Zócalo, está a torre Latinoamericana, um edifício de 182 metros, com 44 andares, construído em 1949 e que levou sete anos para ficar pronto. Atualmente, é o 81º mais alto do mundo e foi o primeiro a utilizar tecnologia anti-sísmica. Paga-se 60 pesos para subir lá. De cima, dá para ter uma ideia do tamanho da cidade e da poluição.

Por volta das 16h, fomos ao Museu Nacional de Antropologia. Decidimos ir porque funciona até as 19h. Mas percebemos que o lugar é muito grandioso e ficamos com gostinho de quero mais. Por isso, decidimos voltar. Pretendemos colocar todas as impressões desse museu em um próximo post, depois de nossa segunda visita, que será terça-feira. Até!!!

Vista do Palácio das Belas Artes visto da Torre Latinoamericana
Foto: Jorge de Castro

Conhecendo o Canal

Estamos em nosso segundo dia de Cidade do México. Hoje conheceremos as ruínas astecas de Teotihuacán. Aproveito uma folguinha (enquanto o Ju foi atrás de cadeado para comprar) para atualizar o blog.

Bem, nossa saída do Brasil foi tranquila. Por ser sext-feira, o aeroporto de Brasília estava movimentado, e a TAM com filas gigantes e demoradas. No check-in, pedimos ao atendente para colocar as mochilas em sacos plásticos, na tentativa de protegê-las.

Chegamos a Sampa às 21h40. A Carol e o Jo
ão (irmã e cunhado) foram nos encontrar. Foi cansativo esperar até 3h50 pelo voo para o Panamá. Mas no fim deu tudo certo. A única coisa chata foi que a Copa Airlines nos colocou (e não avisou) na saída de emergência, onde as poltronas não reclinam. Para um trajeto de sete horas de duração, foi um tanto difícil. Vale a dica de, em viagens como essas, conferir os assentos para os voos seguintes.

O pouso na Cidade do Panamá ocorreu às 9h de sábado. Depois da passagem pela imigração, houve uma proposta de um tour para passageiros em trânsito, fato comum no Aeroporto de Tocumen. Eram 30 dólares por pessoa – para conhecer o Canal do Panamá, o Centro Histórico e otras cositas más. Um táxi privado, por sua vez, sairia por 35 dólares p/ pessoa. Foi quando decidimos conhecer a cidade por conta própria. Afinal, a passagem de ônibus sairia bem mais barata.

Os ônibus, aliás, são uma comédia. Bem antigos e super enfeitados. Por US$ 0,75 e 40 minutos depois, um deles nos deixou no Terminal Albrook. Dali, o táxi para as eclusas do Canal custou apenas US$ 5. A entrada (com carteiras de estudante) saiu por US$ 10 para os dois, com direito a observação das eclusas e visita a um museu.

Canal do Panamá
Foto: Marina Mercante

Ainda deu tempo de conhecer o centro histórico da cidade. Conhecido por Casco Viejo, fica na beira do Oceano Pacífico. Ali, o Ju comprou os famosos chapéus panamenhos.


Foto: Marina Mercante

 Após um táxi de US$ 3, voltamos de ônibus "corredor" (US$ 1 por pessoa) para o aeroporto e lá esperamos (bastante) o voo das 20h28, que nos levou à Cidade do México, onde chegamos meia-noite.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vacinas

Para os quatro países pelos quais passaremos (Panamá, México, Jamaica e Cuba), não há vacinas obrigatórias. Eles apenas recomendam que o viajante esteja imunizado contra a febre amarela. A vacina é gratuita, deve ser tomada no mínimo 10 dias antes do embarque e, uma vez tomada, ela tem validade de 10 anos. Eu estou levando o Certificado Internacional de Vacina Contra Febre Amarela. O Ju está levando o cartão nacional mesmo.

Nesta semana, teve início a terceira etapa de vacinação contra a gripe H1N1 (a suína). Como é para pessoas de 20 a 29 anos, fomos a postos de saúde de Brasília e estamos devidamente vacinados. Já que estamos indo ao país onde tudo começou (México), não dá para vacilar, né?

É isso!