quarta-feira, 14 de abril de 2010

Museu de Antropologia

Nesta terça-feira, decidimos voltar ao Museu Nacional de Antropologia. Tínhamos ido no domingo, mas o lugar é gigante, além de ser sensacional. Os mexicanos fizeram um excelente trabalho de catalogação e a quantidade de artefatos dos povos indígenas é realmente incrível. Um prato cheio para antropólogos e amantes da História (principalmente a americana).

Chegar ao museu é tarefa fácil. Do Zócalo, basta pegar um metrô, que é superbarato (3 pesos). O metrô da Cidade do México, aliás, é infinitamente maior do que o paulista. Com sete linhas, é o terceiro maior do mundo em número de passageiros. A estação mais próxima ao museu chama-se Auditório.

O ingresso custa 51 pesos (menos de R$ 10). Nossa dica é ir lá em dois dias, se possível. Como há muita informação, o visitante pode se cansar caso queira visitar as onze salas de uma só vez. Nós fomos em dois dias e não conseguimos conhecer tudo, infelizmente.


A sala principal é destinada ao povo asteca. Lá, pode-se ver a grande pedra do sol (que muitos chamam erroneamente de Calendário Asteca). A figura central com a língua de fora é a representação do Deus Sol. Em volta dela há quatro figuras quadradas que seriam outros quatro sóis (que representariam as eras antes da chegada do homem). No anel mais externo, há 20 figuras quadriculares. Essas significariam os dias do mês. No calendário deles, o ano teria 18 meses de 20 dias, totalizando igualmente os 365 dias ocidentais. Fantástico, não?



Além da sala azteca, há a de Teotihuacán e Talapa, com uns totens gigantes e bem cuidados. A sala maia também é de deixar o queixo caído. Para se ter uma ideia, os maias tinham um alto conhecimento de astronomia, engenharia e matemática. Eles já conheciam o zero (enquanto os europeus só dominaram esse marco no contato com os árabes) e também sabiam precisar a chegada dos eclipses.

Outra sala de destaque é a da civilização americana, onde são mostradas as migrações do homem para a América (através do estreito de Bering e pelo Oceano Pacífico, por meio de inúmeras ilhas). A quantidade de fósseis e outros materiais é enorme. Outra coisa que permite aos antropólogos e arqueólogos precisar qual povo habitou tal região sao as cerâmicas. Cada povo pré-colombiano que viveu no México tinha um jeito peculiar de produzir suas cerâmicas.

Bem, depois de passear pelo museu, voltamos ao centro da cidade. Almoçamos perto do Mercado de Artesanato e tiramos o restante da tarde para fazer compras. No Zócalo há inúmeras lojas onde se vendem prata, ouro, óculos de sol e máquinas fotográficas. Alguns desses objetos são bem mais baratos que no Brasil...

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