segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ah, Oaxaca...

O segundo e último dia de Acapulco foi dividido entre a praia de Hornos (a uma quadra do hotel) e as lojinhas da Avenida Costera. Sem compras, só mesmo para passar o tempo. Como viajaríamos às 18h e o check-out era às 12h, deixamos as mochilas na recepção do hotel. O dia estava quente pra caramba!

Bem, em resumo, a decepção com Acapulco foi grande. Especialmente quando conhecemos a cidade seguinte, Oaxaca. A viagem até lá foi meio trash. O ônibus da Estrella de Oro tinha descanso para pernas, água e banheiros feminino e masculino. Bem confortável. Mas parava toda hora e a viagem durou quase 12 horas! Como já dissemos aqui, nao houve escolha. É a única opção de empresa e horário para quem sai de Acapulco. Chegamos a Oaxaca por volta das 5h e optamos por dar um tempo na rodoviária até amanhecer – como não tínhamos reserva, seria mais fácil para buscar albergues ou hotéis.

Sugestão do guia Lonely Planet, o Hostal Pochón estava lotado. A pé mesmo, chegamos ao Hostal Casa Angél. E foi uma surpresa agradável. Apesar de os banheiros serem compartilhados, são limpíssimos. Os quartos também. Ficamos com um de três camas, mas só para nós dois, por 350 pesos a diária.

Melhor era nem dormir, para não perder o pique. Assim fizemos. Passamos o dia batendo perna pela cidade, que é linda, super estruturada para turistas, com moradores muito hospitaleiros. Logo vimos que dois dias em Oaxaca seria pouco e que poderíamos ter deixado Acapulco de lado para chegar antes a Oaxaca. Mas, enfim, só passando pelos perrengues para descobrir essas coisas.

A cidade tem muito artesanato, mercados de comida e produtos diversos, além de ser a capital do estado que produz o mezcal (uma espécie de tequila). O movimento gira em torno do Zócalo, a praça da Catedral. Lá se encontra de tudo e todos. Antes do almoço, fomos ao Museu do antigo Palácio do Governador. É altamente interativo e aborda diversos temas relacionados ao México e a Oaxaca, além de salas sobre ciência, geografia, linguística, entre outros assuntos.

No final da tarde, presenciamos uma manifestação a favor de Cuba e, à noite, uma festividade que ocorre duas vezes por mês e homenageia os turistas que estão na região. São oferecidas doses de mezcal e velas para carregar em meio às músicas e às dancas. Divertidíssimo.
Eu no canto direito, literalmente, segurando vela!
Foto: Jorge de Castro

Monte Alban e Mitla - continua...
Monte Albán, nos arredores de Oaxaca
Foto: Marina Mercante


El Tule, uma árvore de 2.000 anos de idade - continua...
El Tule
Foto: Marina Mercante

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