segunda-feira, 12 de abril de 2010

La Ciudad de Mexico

O primeiro dia na Cidade do México começou ainda no aeroporto. Cansados de um dia inteiro no Panamá, tivemos que esperar ainda uma hora para que a Polícia Federal vasculhasse todas as malas. Na verdade, são os cachorros que pisam e farejam cada uma das malas. Parece que o procedimento é comum em todo os voos que vêm do sul da América. Depois, um táxi até o centro nos custou 185 pesos (+- R$ 30). O trajeto até o hostel Mundo Joven Catedral demorou cerca de 30 minutos.

Por conta do cansaço, dormimos até mais tarde e, às 11h, começamos um passeio pelo Zócalo (praça central). Lá, estão o Palácio do Governo, a Catedral Metropolitana e outros cartões postais da cidade. Coincidiu de estarmos ali no segundo domingo de Páscoa e a praça estava lotada. Por causa dessa data, haviam apresentações folclóricas interessantes, mescladas com ornamentações católicas (coisas que acontecem no México, país que carrega a cultura ancestral e a mistura com o cristianismo, fruto da exploração espanhola).


Ritual que combina trajes pré-colombianos com imagens católicas
Foto: Jorge de Castro


A Catedral é uma igreja enorme que ocupa um quarteirão. Por conta da festividade, a missa estava sendo televisionada e foi ministrada pelo arcebispo do país, coisa chique (não vimos a missa, apenas a entrada do sacerdote. Tudo pela velha "experiência antropológica válida").

Nosso almoço, claro, foi comida típica. Conhecemos a Soubornnes, rede famosa que existe desde o início do século passado. Comemos pollo (frango) e tomamos suco. No final, a conta saiu 220 pesos para os dois (cerca de R$ 35).

A cinco quadras do Zócalo, está a torre Latinoamericana, um edifício de 182 metros, com 44 andares, construído em 1949 e que levou sete anos para ficar pronto. Atualmente, é o 81º mais alto do mundo e foi o primeiro a utilizar tecnologia anti-sísmica. Paga-se 60 pesos para subir lá. De cima, dá para ter uma ideia do tamanho da cidade e da poluição.

Por volta das 16h, fomos ao Museu Nacional de Antropologia. Decidimos ir porque funciona até as 19h. Mas percebemos que o lugar é muito grandioso e ficamos com gostinho de quero mais. Por isso, decidimos voltar. Pretendemos colocar todas as impressões desse museu em um próximo post, depois de nossa segunda visita, que será terça-feira. Até!!!

Vista do Palácio das Belas Artes visto da Torre Latinoamericana
Foto: Jorge de Castro

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu sangue latinoamericano!!!
Que lindo!
Beijos