terça-feira, 11 de maio de 2010

Ruínas ao mar

No dia seguinte (21), aproveitando a liberdade de estar com um carro, fomos a Tulum, localizada a 45 minutos de Playa del Carmen. Foi o último sítio arqueológico do nosso trajeto e, para entrar no clima das ilhas que vinham a seguir, ele fica localizado exatamente na beira do Mar do Caribe. As ruínas maias dividem espaço com diversas iguanas e uma praia com jeitão paradisíaco. As águas, extremamente limpas, apresentam uma coloração que vai do verde ao azul, passando por todas as matizes imagináveis. Lindo!

O local é muito cheio de turistas, claro, mas sempre é possível encontrar cantinhos para uma fotografia mais "exclusiva". É só ter paciência para caminhar sob muito sol. A praia, por ser pequena, também fica lotada. A vantagem é que, por estar dentro do sítio arqueológico, não tem circulação de vendedores ambulantes.


A cidade de Tulum mal é percebida pelos viajantes. Um pequeno trecho na rodovia dá sinais de civilização, mas é bom estar atento para não deixar passá-la direto. Quem procura restaurantes não tem muitas opções, mas fomos felizes em seguir a dica do Lonely Planet: o El Mariachi tem preços razoáveis e a comida é bem gostosa. Para completar, eles transmitem jogos de futebol, o que é muito útil para quem está há alguns dias na estrada e com dificuldades de ter acesso a notícias do mundo. Vimos grande parte de Bayern 1 x 0 Lyon, pelas semifinais da Liga dos Campeões.

Há ainda algumas lojas que vendem prata mexicana. Todas, no entanto, são mais caras que aquelas de Oaxaca. Descobrimos, ao final de nossa passagem pelo país, que Oaxaca é a região mais vantajosa para quem quer comprar jóias. Bem, isso entre as cidades que conhecemos, claro. Quase em frente ao El Mariachi há também uma sorveteria maravilhosa. Infelizmente, não pegamos o nome. Mas não é difícil de saber qual é, tendo em vista o tamanho do centro da cidade.

Saímos de Tulum à tarde e voltamos a Playa del Carmen. Deu tempo de conhecer a praia de lá e ficar com vontade de passar mais dias na cidade, que é linda e cheia de atrações noturnas - ainda que quase todas encerrem bem cedo. De qualquer forma, é um bom lugar para comprar lembrancinhas diversas. Ah, um detalhe muito importante: em Playa, vale mais a pena comprar com dólares. É triste isso, mas a moeda nacional é menos valorizada que a moeda dos ianques... pelo menos na rua paralela à praia, onde tudo acontece. Há tantos gringos no local que eles comandam mesmo...

Como nosso almoço tinha sido interessante, resolvemos apostar mais uma vez nas dicas do Lonely Planet e jantamos no Fusion, onde há música ao vivo quase todas as noites. Foi divertido. Ali experimentamos a tequila reposada Centenario e descobrimos o jeito certo de tomá-la: com limão antes e, de preferência, sem sal!

Um dos garçons do ambiente achou interessante o fato de termos conhecido tantas cidades mexicanas. Naquela região, os gringos geralmente só ficam por ali, na região caribenha. Percebemos que são poucos os que vêm da região central. O rapaz comentou que a fisionomia dos mexicanos é bastante diferente dependendo da região. Realmente deu pra perceber. Só ficamos impressionados quando ele disse que as mulheres loiras que eram garçonetes nos bares também eram mexicanas, porém da região norte (a parte que não visitamos).

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